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O Brasil não está na primeira prateleira do futebol mundial. Nem na segunda

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A Seleção Brasileira deve garantir nesta terça-feira a classificação para a Copa do Mundo de 2026. A tendência é que, na estreia de Carlo Ancelotti “em casa”, o Brasil vença o Paraguai. Fica faltando daí o Uruguai ganhar da Venezuela em casa, o que, convenhamos, não é lá muito difícil. Selada a vaga brasileira, será hora de a CBF, e principalmente a torcida, encarar de frente uma realidade com a qual não estamos acostumados: o cenário hoje coloca o Brasil como coadjuvante do próximo Mundial. Não quer dizer que não podemos ser campeões. Quer dizer que nada indica no momento que seremos.

Virou moda de uns tempos para cá no jornalismo esportivo dividir equipes ou jogadores em prateleiras. Fulano é primeira prateleira, beltrano é segunda e por aí vai. Como se pode imaginar, quanto mais acima nas prateleiras, melhor é o time ou o jogador. Seja como for, quem tem assistido às partidas envolvendo seleções nessas últimas semanas, já percebeu que não estamos mais na primeira prateleira. Pior, não estamos nem na segunda. O topo da pirâmide atualmente tem espaço para poucos. E não estamos lá.

Primeira

A primeira prateleira das seleções é, óbvio, a menos populosa de todos. Pessoalmente, colocaria apenas Argentina e Espanha nesse cume, mas entendo quem colocar uma França também. São os países que hoje, quase um ano antes do começo da Copa do Mundo, surgem como as favoritas ao título.

Segunda

Há quem coloque o Brasil aqui. Não estou entre eles. Quem viu outras seleções jogando nestes últimos dias, como Portugal e Alemanha, por exemplo, sabe que não estamos jogando nem perto do que essas equipes estão. Alguém colocaria o Brasil como favorito diante de uma dessas seleções? Não, né.

Terceira

Aqui a coisa começa a ficar mais populosa. E é onde está a Seleção Brasileira. A boa notícia é que temos tempo até a Copa do Mundo. E agora temos como técnico do Brasil um nome incontestável como Carlo Ancelotti. Que, contudo, terá trabalho e não será pouco. Recebeu um trabalho sem heranças positivas.

*Correio do Povo

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