PUBLICIDADE

Mulher que acabou morta no teto de carro após ser atropelada era argentina e atuava em boate de Giruá

Foto: Divulgação
Compartilhe este post

A mulher que ficou com o corpo pendurado por mais de 30 minutos no teto de um veículo após morrer atropelada trabalhava em uma boate em Giruá, no Noroeste gaúcho. Ela foi identificada como Viviana Villalba, 22 anos, natural da Argentina. O caso ocorreu na madrugada de domingo.

Um grupo de colegas da vítima relatou a policiais que ela trabalhava há duas semanas em uma casa noturna na rua Guarani, no entorno da RS 344, onde o acidente foi registrado. Por volta das 3h, momentos antes de ser atropelada, ela saiu do estabelecimento a pé e sem ter um rumo definido.

A jovem caminhava totalmente nua da cintura para baixo, vestindo apenas um moletom. Isso é o que foi registrado em imagens de câmeras na região. Os motivos desse comportamento ainda não estão claros, mas as suspeitas em relação a um possível surto psicótico ainda não podem ser descartadas.

Próximo às 3h30min, a vítima foi atingida por um Volkswagen Fox no quilômetro 65 da rodovia. Os exames de perícia apontam que ela morreu com o impacto da colisão. O motorista guiou por aproximadamente três quilômetros com o cadáver pendurado no topo do veículo.

O automóvel era pilotado por um homem, 21 anos, que retornava de uma festa em Santo Ângelo. Ele alegou em depoimento que, na hora do acidente, pensou ter atropelado um animal. A justificativa dele é que o excesso de neblina no trecho dificultava a visibilidade, e que não parou o carro devido ao risco de ser assaltado em um local inóspito.

O condutor estava acompanhado de uma ageira e, após alguns quilômetros, ela teria notado algo similar a uma perna humana no vidro traseiro. Próximo às 4h, já na casa do homem, dentro da garagem, os dois desembarcaram e viram o corpo em cima do veículo.

A dupla acionou a Brigada Militar, e o motorista compareceu na delegacia, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. O registro da ocorrência consta como homicídio culposo, ou seja, quando não há intensão de matar.

Conforme a delegada Elaine Maria da Silva, um inquérito foi instaurado para esclarecer os fatos. Há indícios que o motorista tenha tentado parar o carro no momento em que atingiu a vítima.

“A análise preliminar do carro indica que o condutor tentou frear na hora do acidente. Ele alega que pensou ter atingido um animal, mas o impacto de atropelar uma pessoa é muito mais forte que isso. É possível sentir o choque de uma colisão assim, basta imaginar”, avalia a delegada.

Acontece no RS

Leia mais

PUBLICIDADE