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Judiciário do Rio Grande do Sul inicia mutirão carcerário para revisão de processos e garantia de direitos fundamentais

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Na próxima segunda-feira (24), o Judiciário do Rio Grande do Sul dará início a um mutirão carcerário de abrangência nacional, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de revisar processos nas fases de conhecimento e de execução penal. A iniciativa visa garantir e promover direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro.

O mutirão, que se estenderá até 25 de agosto, mobilizará os tribunais por meio de seus Grupos de Monitoramento e Fiscalização (GMF), buscando a revisão de processos para assegurar o cumprimento de entendimentos já firmados no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dentre os processos que serão minuciosamente analisados estão aqueles relacionados ao tratamento de gestantes, mães, pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos, bem como pessoas com deficiência que se encontram em cumprimento de pena. Além disso, serão reavaliadas as situações de indivíduos que estejam cumprindo pena em regime prisional mais severo do que o fixado na decisão condenatória e daqueles que foram condenados pela prática de tráfico privilegiado e estejam cumprindo pena em regime diverso do aberto.

Outro aspecto relevante que será contemplado pelo mutirão é a revisão de casos de prisões provisórias que tenham ultraado o período de 12 meses, buscando garantir o cumprimento do princípio da razoabilidade e evitar violações dos direitos fundamentais dos detentos.

A iniciativa demonstra o esforço do Poder Judiciário em zelar pelos direitos dos presos, buscando a justiça e a equidade no tratamento de cada caso. A revisão dos processos representa uma oportunidade de corrigir possíveis equívocos e assegurar a adequação do cumprimento das penas, alinhando-se com as decisões já estabelecidas pelas mais altas cortes do país.

Espera-se que o mutirão carcerário, ao envolver diversos tribunais do país, proporcione um impacto significativo no sistema prisional brasileiro, promovendo a efetivação dos direitos humanos e colaborando para uma Justiça mais justa e cidadã.

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