O técnico argentino do Internacional, Eduardo Coudet, expressou profundo pesar após a eliminação de sua equipe nas semifinais da Copa Libertadores diante do Fluminense. Para Coudet, a derrota foi atribuída à falta de eficácia nas finalizações quando o placar ainda marcava 1 a 0 a favor do Colorado. O treinador ressaltou a máxima do futebol: “quem não faz, leva”, e observou que o Fluminense foi cirúrgico ao converter suas duas únicas oportunidades em gols.
“Todos os sonhos que tínhamos se foram com as finalizações deles. Não pudemos matar o jogo, e em um jogo de Libertadores isso é muito difícil. Libertadores é assim, as coisas podem mudar muito rápido”, lamentou Coudet.
O treinador argentino reiterou a importância da letalidade nas chances criadas em competições como a Libertadores: “Eles aproveitaram as finalizações que tiveram. Nós tivemos mais do que eles e só conseguimos fazer 1 gol. Quando você tem a oportunidade, precisa matar o jogo. Até o primeiro gol deles não havíamos sofrido, é muito difícil essa situação”.
Coudet destacou que o Internacional também foi vítima da má sorte e salientou que a equipe acumulou um total de 17 finalizações ao longo do jogo. “Até poderia dizer que faltou malandragem para a gente se estivéssemos sofrendo no jogo, mas não foi assim. Nós tivemos muitas chances e eles tiveram duas, que terminaram em gols”, lamentou.
O treinador recusou-se a apontar culpados pela eliminação na semifinal, seja na defesa ou no ataque. “Não é o momento de achar culpados. A verdade é que não matamos o jogo. Geramos muitas chances de gol e não conseguimos fazer mais do que um. É uma pena pela semana que vivemos, pela festa do torcedor, porque ele merecia a classificação para a final”, concluiu.
O Internacional voltará a campo no próximo domingo, às 16h, para enfrentar o Grêmio no aguardado Gre-Nal 440, válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.